quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Livro Didático na EJA



O livro didático é um dos elementos básicos da organização do trabalho docente, para muitas crianças, jovens e adultos e muitas vezes os LDs são os únicos instrumentos de estudo tanto para professores quanto para alunos. 
Segundo Barbosa (1994, apud QUEIROZ, MOURA, SANTOS, p. 19. 1997)

Durante muito tempo o livro foi o único material impresso e seu preço era elevado: como havia poucos livros, era comum o leitor ler uma obra desde a primeira linha da primeira página até a última linha da última página. 

Quem são os sujeitos da EJA?




Os alunos da EJA são aqueles que não conseguiram seguir ou concluir o ensino regular na idade própria, os mesmos foram excluídos da escola por uma questão cultural, econômica ou cognitiva, muitos deles tiveram que atender as exigências da vida e do trabalho, o que os levou tardiamente a escola. O que levam os sujeitos da EJA a frequentar a escola é o sonho de conseguir um bom emprego, de se comunicar melhor e de não depender dos outros, no que diz respeito na Proposta Curricular de Educação de Jovens e Adultos: 
Os motivos que levam os jovens e adultos à escola referem-se predominantemente às suas expectativas de conseguir um emprego melhor. Mas suas limitações não se limitam a este aspecto. Muitos se referem também à vontade mais ampla de entender melhor as coisas, se expressar melhor, de ser gente, de não depender dos outros. (1997, p. 42)
No que diz respeito a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a Constituição Federal de 2006, a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria, ou que tiveram o seu direito negado, no qual a mesma deverá articular-se com a educação profissional. A Constituição Federal (2001, art.2008) garante a provisão pública de ensino fundamental obrigatório e gratuito é assegurado para todos.






segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Reportagem da Revista Nova Escola




Quando alguém escreve uma carta é porque outra pessoa vai recebê-la. Quando alguém redige uma noticia, é porque muitos vão lê-la. Quando alguém produz um conto, uma crônica ou um romance é porque espera emocionar, provocar ou simplesmente entreter diversos leitores. E isso é perfeitamente possível fazer na escola: a carta pode ser enviada para amigos, parentes ou colegas de outras turmas; a notícia pode ser divulgada num jornal distribuído internamente ou transformado em um mural; o texto literário pode dar origem a um livro, produzido de forma coletiva pela moçada.

(REVISTA NOVA ESCOLA, 2009, p.49).     

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Falando sobre os Gêneros Textuais

Os gêneros textuais aparecem no aspecto da fala e da escrita dentro das práticas sociais de produção textual. É importante que o aluno conheça os diversos tipos de gêneros textuais, não só para a aquisição da escrita e da leitura, mas para que o aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA) possa ter um maior entendimento sobre os aspectos relacionados a sociedade que o mesmo está inserido, podendo se colocar nas diversas situações de diálogo expostas na sala de aula. 

Para Brandão (2001, apud SANTOS, QUEIROZ, MOURA, MIGUEL, p. 38. 2004), “uma abordagem que privilegie a interação deve conhecer tipos diferentes de textos, com diferentes formas de textualização, visando as diferentes situações diferentes situações de interlocução”.



Assim, o contato permanente com os gêneros com que se defrontam na vida cotidiana, entre os quais se incluem anúncios, avisos de toda ordem, artigos e reportagens de jornais, catálogo, receitas médicas, bulas petições, prospectos, guias turísticos, manuais de instruções etc., leva os usuários a desenvolver uma competência metagenérica, que lhes possibilita interagir de forma conveniente em cada uma dessas práticas. (KOCH, 2004, p, 160).     




Descrição: Gêneros Textuais